sábado, 29 de junho de 2013

Dilma perde apoio e tem 30% das intenções de voto para 2014--Datafolha

sábado, 29 de junho de 2013 17:21 BRT
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SÃO PAULO, 29 Jun (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff perdeu apoio dos eleitores, em meio a protestos nas principais cidades brasileiras, e hoje conta com 30 por cento das intenções de votos para a disputa presidencial de 2014, segundo um dos cenários de uma pesquisa Datafolha divulgada no site do jornal Folha de S.Paulo.A taxa de votos da presidente caiu até 21 pontos percentuais nesse cenário em relação a uma pesquisa feita nos dias 6 e 7 de junho."Embora ainda lidere a disputa de 2014, Dilma é a pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida presidencial, e a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno", afirmou a reportagem neste sábado.O cenário hoje mais provável para a disputa inclui Dilma (PT), Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).O índice de votos de Dilma é o mesmo percentual da aprovação de seu governo, segundo outro levantamento divulgado pelo jornal neste sábado.No cenário eleitoral que aponta Dilma com 30 por cento das intenções de voto, a taxa da ex-senadora Marina Silva subiu de 16 para 23 por cento --Marina disputou a última eleição presidencial pelo PV.As intenções de voto do senador Aécio Neves aumentaram de 14 para 17 por cento. Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, oscilou de 6 para 7 por cento.O Datafolha ouviu 4.717 pessoas entre quinta e sexta-feira em 196 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

domingo, 23 de junho de 2013


Apoio de brasileiros aos protestos é de 75%, diz Ibope

No Rio de Janeiro

Manifestantes saem às ruas em protestos pelo Brasil105 fotos

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22.jun.2013 - Manifestante abraça policial durante ato em Salvador, na tarde deste sábado. Durante a noite, houve confronto e policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo menor de manifestantes Valter Pontes/Reuters
Setenta e cinco por cento dos brasileiros apoiam as manifestações por melhores serviços públicos que há duas semanas sacodem o país, segundo uma pesquisa do Ibope cujos resultados foram divulgados na última edição da revista "Época", que começou a circular este sábado.

Apesar do elevado apoio, apenas 6% disseram ter ido às manifestações e apenas 35% dos que não foram tiveram a intenção de fazê-lo.

Qual deve ser o principal tema dos próximos protestos no Brasil?


Apenas a metade dos brasileiros que apoia os protestos considera que os mesmos provocarão mudanças, segundo a pesquisa que entrevistou 1.008 pessoas em 79 municípios entre 16 e 20 de junho.

Os protestos se multiplicaram apesar de, segundo a pesquisa, 71% dos brasileiros dizerem estar satisfeitos com sua vida atual e 43% terem expectativas positivas sobre o futuro do país.

Entre as pessoas que apoiam os protestos, 69% estão satisfeitas com sua vida e 39% acreditam em um futuro melhor para o país.

Em relação ao motivo dos protestos, 77% citaram o transporte público deficiente, 47% a insatisfação com os políticos, 32% a corrupção, 31% deficiências na educação e na saúde, e 18% a inflação.

Interrogados sobre os principais problemas do país, 78% citaram a saúde, 55% a segurança pública, 52% a educação, 26% as drogas, 17% a corrupção e 11% a miséria.

As manifestações prosseguiram este sábado, embora com menos intensidade, apesar da proposta de diálogo que a presidente Dilma Rousseff estendeu na véspera aos manifestantes.

Ampliar

Manifestantes contam em cartazes quais são suas reivindicações 135 fotos

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17.jun.2013 - Manifestante durante concentração para o 5º protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) Leia mais Léo Pinheiro/Futura Press

Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra a alta das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e na educação pública, e críticas contra a corrupção e as despesas do Governo para organizar eventos como a Copa do Mundo de 2014.

Nem o
pronunciamento da presidente, no qual ela propôs um pacto nacional para melhorar os serviços públicos, nem a redução das tarifas de transporte público nas maiores cidades, que era a reivindicação inicial dos manifestantes, convenceram os brasileiros de parar com suas manifestações.

Apesar de perderam intensidade desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhão de brasileiros saíram às ruas em uma centena de cidades, os protestos prosseguiram hoje em cerca de 20 municípios. 


Veja vídeos sobre protestos pelo Brasil - 73 vídeos

sábado, 15 de junho de 2013

Collor na largada

O senador Fernando Collor de Melo (PTB) sai na frente para o governo alagoano, com 24% das intenções de votos, em pesquisa Vox Populi. O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), tem 17%; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), 14%; o senador Benedito Lira (PP), 11%. Destes, nem Renan nem Palmeira serão candidatos.

(Extraído da matéria abaixo).


CONFIRA:

A coluna Panorama Político (15/06) do jornal O Globo (Ilimar Franco)

 

Vannuchi na mira
          Há críticas no Planalto a Paulo Vannuchi, recém eleito para a Comissão de Direitos Humanos da OEA. Os seus ataques públicos à chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no tema indígena, fez pouco sucesso na Esplanada. Mesmo que a postura diante do assunto divida o governo, o seu ataque público à porta-voz de uma das posições foi considerado equivocado.

Índio quer apito ou o pau vai comer
O governo Dilma decidiu que não irá tratar "no padrão amazônico" as duas etnias indígenas do Mato Grosso do Sul. Os guaranis-kaiowas e os terenas são considerados integrados à vida dita civilizada. O governo reconhece seu direito por terras, no limite de 2% do território estadual. Por isso, irá propor o pagamento de terra nua para os índios criarem cooperativas de trabalho e de produção, além de garantir assistência à saúde e escolas para seus filhos. Em outra frente, a União buscará democratizar a distribuição da ajuda federal entre os nativos, para evitar que se perpetue o "caciquismo" dos que são responsáveis pelo controle do dinheiro.

Não adianta esta quebra de sigilo. Sou homem de guerra, de batalha. Não vou desistir de minha candidatura.

Lindbergh Farias
Senador (PT-RJ), sobre a decisão do ministro José Dias Tofolli (STF) de quebrar seu sigilo bancário

Sintonia
O vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula combinaram, em almoço ontem, em São Paulo, que irão se reunir a cada 40 dias para discutir alanques estaduais. Avaliaram que ainda é cedo para bater o martelo nos estados.




Collor na largada
O senador Fernando Collor de Melo (PTB) sai na frente para o governo alagoano, com 24% das intenções de votos, em pesquisa Vox Populi. O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), tem 17%; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), 14%; o senador Benedito Lira (PP), 11%. Destes, nem Renan nem Palmeira serão candidatos.

Serra, a esfinge
Os tucanos não acreditam que o ex-prefeito José Serra saia do PSDB para se lançar a presidente por outra legenda. Avaliam que com suas declarações ele quer se manter em evidência quando o partido vive seu melhor momento.

O vinho da Copa
Em jantar hoje em Brasília com integrantes do governo, organizadores da Copa das Confederações e parlamentares, será degustado pela primeira vez o vinho oficial da Copa do Mundo de 2014, o brasileiro Faces, da vinícola Lídio Carraro. Ele desbancou o chileno Concha e Toro. O champanhe será Moët & Chandon. O Brasil não conseguiu convencer a FIFA.

Sem muito sucesso
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), tem procurado deputados para apoiarem uma PEC de sua autoria que proíbe textualmente o casamento gay na Constituição.

Sonhar não custa nada
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, alinhado à reeleição de Dilma, quer contrapartida: que o PT não tenha candidato e apoie sua candidatura ao governo paulista. Acredita que os baixos índices dos petistas podem fazer o sonho virar realidade.
Os seguranças da Câmara passaram a seguir fielmente regra de só deixar entrar no plenário pessoas com crachá, a pedido da Mesa Diretora.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Bahia: No pleito presidencial, Dilma tem 54,4%, Marina Silva 17,2%, Aécio Neves 7,7% e Eduardo Campos 2,1%.

Recorte da




O eleitor de luxo
Ele não será candidato no ano que vem, mas o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), lidera todas as pesquisas para o governo da Bahia. Ele tem cerca de 37% das intenções de voto (P&A). Nos cenários sem sem seu nome, os indefinidos pulam para 34% e a candidatura de Geddel Vieira Lima (PMDB) é turbinada em dez pontos percentuais.

Fotografia do momento na Bahia
O vice-presidente da CEF, Geddel Vieira Lima (PMDB), lidera a corrida para o governo da Bahia. Pesquisa do Instituto P&A mostra Geddel com 23,2% e a senadora Lídice da Mata (PSB) com 13,1%. O petista melhor colocado, o senador Walter Pinheiro, tem 9,5%. : No pleito presidencial, Dilma tem 54,4%, Marina Silva 17,2%, Aécio Neves 7,7% e Eduardo Campos 2,1%.



LEIA TAMBÉM:

A coluna Panorama Político (11/6) do jornal O Globo (Ilimar Franco)


DESTAQUE DESTE BLOG:

O favorito
A intenção de voto no líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB), para o governo do Amazonas, oscila de 57% a 67%, segundo o Ibope. Para presidente: Dilma 72%; Marina Silva 14%; Aécio Neves 3%; e, Eduardo Campos 3%.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Governo Dilma tem 54,2% de aprovação, mostra pesquisa

11/06/2013 - 11h13
Luciene Cruz
Repórter Agência Brasil

Brasília - O governo da presidenta Dilma Rousseff teve aprovação de 54,2% da população, aponta pesquisa feita pelo Instituto MDA e divulgada hoje (11) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O número é inferior aos 56,6% registrados no último levantamento, em agosto de 2012.
Além disso, o levantamento mostra que 73,7% dos entrevistados avaliam como positivo o desempenho pessoal da presidenta. O percentual é inferior aos 75,7% registrados na última pesquisa. No total, 20,4% desaprovam a gestão de Dilma.
Apesar da queda na popularidade, a presidenta Dilma “ainda mantém altos índices de aprovação, com reflexo em elevado percentual de intenção de voto, o que a torna, hoje, favorita à reeleição”, informa o documento.
Na comparação com o governo do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, 29,4% consideram que a gestão anterior melhor, contra 12% que preferem o atual mandato.
A pesquisa traz dados sobre a expectativa da população em relação ao governo e a temas conjunturais. Nesta edição, foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 134 municípios de 20 estados, entre os dias 1º e 5 de junho.
Edição: Talita Cavalcante
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domingo, 9 de junho de 2013

Com 51%, Dilma continua favorita na corrida eleitoral

Apesar da queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem. No cenário mais provável da disputa, Dilma teria 51% das intenções totais de voto, segundo pesquisa Datafolha finalizada sexta-feira com 3.758 entrevistas.



São sete pontos a menos que o verificado no levantamento anterior, de março. Mas ainda assim é o suficiente para liquidar a eleição já no primeiro turno.
Em segundo lugar, com os mesmos 16% da última pesquisa, aparece a ex-senadora Marina Silva, atualmente engajada na criação de um novo partido político, a Rede Sustentabilidade.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi o único que cresceu em relação ao levantamento de março. Ele tem agora 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior.
Aécio está tecnicamente empatado com Marina, já que a margem de erro do levantamento é de dois pontos.
Recém-eleito presidente do partido, o pré-candidato tucano foi beneficiado pela exposição intensiva de sua imagem na série recente de propagandas do PSDB no rádio e na televisão.
Nessas oportunidades, Aécio criticou o governo com muita ênfase na inflação, objeto de crescente preocupação da população, conforme a mesma pesquisa.
Em quarto lugar na pesquisa, com 6% das intenções de voto, aparece o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O índice é mesmo obtido por ele no último levantamento.
RECORTES
O melhor desempenho de Dilma ocorre na região Nordeste do país, onde a presidente alcança 59% das intenções de voto.
O Nordeste é também a única região do país em que Campos obtém índice de dois dígitos na pesquisa, 12%.
Entre todos os recortes por renda, idade e escolaridade, o pior desempenho de Dilma está entre os eleitores que declaram ter ensino superior.
Se a disputa fosse feita só nesse grupo, a eleição seria bem mais apertada. Dilma continuaria vencendo, mas com 34%; Marina ficaria com 29%; Aécio, com 19%.
O Datafolha também fez simulações da disputa com os nomes do ex-presidente Lula e do atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Lula, que sempre afirma não ter intenção de disputar em 2014, alcançaria mais votos que Dilma: 55%, em seu melhor cenário.
Já Barbosa, popular por ter presidido o julgamento do mensalão, teria 8%.
A pesquisa espontânea dá pistas sobre o grau de interesse dos eleitores a 1 ano e 4 meses do pleito. Quando o entrevistador pergunta pelo candidato preferido sem apresentar nomes de eventuais concorrentes, 50% dos eleitores dizem que ainda não sabem em quem votar.
Nesse tipo de apuração, Dilma é citada por 27% dos eleitores (eram 35% em março); Lula é mencionado por 6%; Aécio, por 4%.
Fonte: Folha On Line
Foto: Reprodução


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sábado, 8 de junho de 2013

Aprovação a governo Dilma cai e fica em 57%, aponta Datafolha

Instituto registra queda de oito pontos percentuais em relação a março.
Pesquisa, que ouviu 3.758 pessoas, foi divulgada pela 'Folha de S.Paulo'.

Do G1, em São Paulo
 
 
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pelo jornal "Folha de S.Paulo", em seu site, mostra que o governo da presidente Dilma Rousseff tem a aprovação de 57% dos eleitores, que o consideram bom ou ótimo. Foi registrada uma queda de oito pontos percentuais em relação ao levantamento anterior do instituto, realizado em março.
É a primeira vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para 33% dos ouvidos, o governo Dilma é considerado regular.; 9% julgam a gestão da presidente ruim ou péssima. Apenas 1% diz não saber.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 deste mês. Foram feitas 3.758 entrevistas em 180 municípios do país.

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre a inflação: 51% disseram que ela vai aumentar (índice seis pontos percentuais acima do último levantamento). Em relação ao desemprego, 36% afirmaram que ele vai aumentar, contra 31% em março.
Levantamento anterior
Em março, 65% consideraram o desempenho da presidente como bom ou ótimo, 27% como regular e 7% como ruim ou péssimo, segundo o Datafolha. A pesquisa feita nos dias 20 e 21 de março ouviu 2.653 pessoas com 16 anos ou mais em 166 cidades do Brasil.

Eleições 2014
A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostra que, apesar da queda na avaliação de seu governo, a presidente aparece na frente em uma eventual disputa à reeleição, tendo como possíveis adversários a ex-senadora Marina Silva (que cria o partido Rede Sustentabilidade), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Neste cenário, Dilma aparece com 51% das intenções de voto, seguida por Marina, com 16%, e Aécio, com 14%. Campos tem 6%, de acordo com o Datafolha.

sábado, 1 de junho de 2013

Pesquisas mostram que ataques da mídia conservadora não atingem a presidenta

1/6/2013 14:48
Por Redação - de São Paulo


Dilma Rousseff
Dilma Rousseff
A presidenta Dilma Rousseff, a exemplo de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria uma espécie de “blindagem popular” contra a mídia conservadora, capaz de impedir que os ataques simultâneos dos maiores meios de comunicação do país atinjam a sua imagem perante o eleitor. A certeza de que esta façanha seja verdadeira viria de pesquisas de opinião realizadas sistematicamente pela assessoria da Presidência da República, segundo revela em seu site, Blog da Cidadania, o advogado Eduardo Guimarães, no artigo publicado neste sábado. Tais estudos junto ao eleitor mostrarão ser inúteis os artigos, notas, manchetes e outros destaques das notícias negativas contra a mandatária brasileira, teria afirmado um interlocutor do blogueiro no Palácio do Planalto.
“Sobre as acusações de alheamento ao processo de difamação do governo, a fonte garante que este vem fazendo medições diárias dos efeitos do bombardeio midiático através de um método de sondagem da opinião pública conhecido como tracking, tudo sob o comando do marqueteiro João Santana. Nesse aspecto, sobre a cobrança deste Blog no sentido de que a presidente da República fosse à televisão, em rede nacional, a fim de fornecer ao público a versão correta dos fatos, o Planalto, por conta da sondagem que faz da opinião pública, teria dados que comprovam que a farsa ‘não colou’ e que as falas não-oficiais da presidente, de Lula e do presidente do PT teriam bastado”, escreve Guimarães.
Ainda segundo a fonte,”não está sendo feito hoje pela mídia nada que já não tenha sido feito antes e que, como se sabe, não funcionou. O Planalto consideraria, pois, que ‘Em time que está ganhando não se mexe’ e que futuras pesquisas que serão difundidas publicamente revelarão que o bombardeio em curso terá sido ‘inútil”. Mas Guimarães não se convenceu: “A ver”.
Coexistência
“O bombardeio midiático de saturação contra o governo Dilma começou neste ano. Nos seus dois primeiros anos, a presidente desfrutou de coexistência pacífica com a mídia, cujos ataques se limitaram ao PT e ao ex-presidente Lula. Agora, aqueles ataques deram lugar ao que este Blog previu, ao longo de 2011 e 2012, que ocorreria. Era previsível que o ataque a Dilma seria deixado para mais perto de sua sucessão (2014) e que, primeiro, haveria que desmoralizar o responsável pela eleição dela e o partido de ambos. Nos últimos dias, este Blog vem criticando duramente o que qualificou como mutismo da presidente e do PT diante dos ataques da oposição e da mídia, nos quais o discurso antigoverno se tornou tão uníssono que chega a impressionar, dando a impressão de que o pré-candidato tucano Aécio Neves vem escrevendo os textos dos três grandes jornais e da principal revista semanal de oposição”, continuou Guimarães.
O blogueiro reparou que “tanto faz ler a Folha de São Paulo, O Globo, o Estado de São Paulo ou a revista Veja. Os três – entre outros – divulgam editoriais, artigos, colunas, reportagens e até cartas de leitores idênticos exprimindo meras opiniões contra o governo e de vitimização da oposição. E como tanto faz ler sobre política em um dos três grandes jornais ou na revista semanal e congêneres, tome-se como exemplo editorial da Folha deste sábado, o qual deixa a impressão de ter sido escrito com base em pronunciamento recente do senador tucano por Minas Gerais, Aécio Neves, em que acusou a presidente da República de ser a responsável por informação errada dada pela Caixa Econômica Federal sobre a liberação antecipada de pagamentos do Bolsa Família e pelos boatos que causaram pânico entre os beneficiários do programa”, concluiu.