quarta-feira, 18 de maio de 2011

Prisão de Strauss-Khan não reduz dianteira da esquerda na França

18/5/2011 6:50,  Por Redação, com agências internacionais - de Paris
Hollande
François Hollande seria o candidato certo para vencer Sarkozy
A primeira pesquisa de opinião realizada na França desde que Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, foi preso acusado de agressão sexual, aniquilando suas chances na corrida presidencial de 2012, mostrou que a oposição de esquerda ainda está na frente, com François Hollande como provável candidato.
O levantamento, conduzido pela CSA no dia 16 de maio, revelou que 54% dos entrevistados acreditam que o Partido Socialista ainda pode vencer a eleição em abril e maio próximos sem seu candidato celebridade, acusado de tentativa de estupro a uma camareira de hotel em Nova York.
Foi a primeira pesquisa de opinião para o pleito de 2012 que não incluiu Strauss-Kahn na lista de potenciais candidatos. Entre os eleitores socialistas, 70% dizem crer que o partido ainda pode vencer as eleições.
O presidente conservador Nicolas Sarkozy, cuja taxa de aprovação é baixa, está sofrendo deserções para o direitista Fronte Nacional e enfrentará uma luta acirrada para se reeleger no ano que ano. O afastamento quase certo de Strauss-Kahn da disputa deve ajudar Sarkozy um pouco. A pesquisa de quarta-feira apurou que François Hollande, ex-líder do Partido Socialista, seria o novo candidato favorito da esquerda, 10 pontos à frente da atual líder Martine Aubry.
Também previu que qualquer dos candidatos obteria 23% no primeiro turno da eleição, com Sarkozy um ponto atrás de Hollande ou empatado com Aubry, e a líder de extrema direita Marine Le Pen em terceiro com 20%.
Comparado com o levantamento da CSA de 28 de abril, o mais recente indica um ganho de um ou dois pontos para Sarkozy por conta do escândalo de Strauss-Kahn. A pesquisa com 1.007 pessoas ainda revelou que 57% dos inquiridos acreditam que o caso de agressão sexual foi uma armação dos inimigos de Strauss-Kahn para incriminá-lo.

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