O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, de 49 anos, deve vencer neste domingo, 28, o tucano...
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, de 49 anos, deve vencer neste domingo, 28, o tucano José Serra. Pesquisa Ibope/TV Globo/Estado divulgada no sábado, 27, mostra o petista com 59% de votos válidos, ante 41% do tucano.
Em relação ao levantamento anterior do Ibope, divulgado na quarta-feira, Haddad oscilou dois pontos porcentuais para cima, enquanto Serra recuou dois.
Na conta dos votos totais, incluídos os entrevistados que pretendem votar nulo ou em branco, o placar da pesquisa é de 50% para Haddad e 35% para Serra.
O Ibope realizou parte de suas 1.204 entrevistas no dia de ontem, após o último debate da campanha, realizado pela TV Globo na noite de sexta-feira.
O instituto Datafolha também projetou a vitória do petista, em pesquisa divulgada ontem, por 58% a 42%.
O candidato do PT, que chegou atrás de Serra no 1.º turno, liderou a corrida eleitoral em toda a segunda etapa da eleição.
Na primeira pesquisa Ibope, concluída no dia 11 de outubro, ele tinha 12 pontos porcentuais a mais que o tucano nos votos válidos (56% a 44%). A vantagem agora é de 18 pontos.
A geografia do voto paulistano mostra que Haddad terá vitória folgada nas áreas periféricas da cidade e resultado próximo do de Serra nas áreas onde o PT é historicamente mais rejeitado.
Na chamada zona petista, formada pelas áreas onde os candidatos do PT a prefeito, governador e presidente venceram as eleições de 2008 e 2010, Haddad lidera por 72% a 28%. Estão nessa categoria os bairros mais pobres e periféricos da cidade.
Na zona volúvel, onde o PT perdeu ao menos uma das últimas três eleições, o líder também é Haddad: 67% a 33%. E na zona antipetista - central e mais rica -, onde o partido perdeu todas as disputas desde 2008, há um empate técnico: 51% para o tucano e 49% para o petista.
Atacado por pastores por causa de seu envolvimento na elaboração de um kit anti-homofobia quando ocupava o Ministério da Educação, Haddad acabou com vantagem acima de sua média entre os evangélicos: 64% a 36%. No eleitorado católico, ele vence por 58% a 42%.
O petista conquistou sete de cada dez eleitores que, no 1.º turno, votaram em Celso Russomanno (PRB), o terceiro colocado na disputa. Serra ficou com 24% desse contingente. Entre os eleitores de Gabriel Chalita (PMDB), 57% migraram para o candidato do PT, e 43% para o do PSDB (votos válidos).
Na segmentação do eleitorado por idade, Serra alcança o adversário apenas entre os paulistanos com 50 anos ou mais (51% para o tucano e 49% para o petista, o que configura um empate técnico). Haddad abre sua maior vantagem, de 46 pontos porcentuais, entre os mais jovens, com 16 a 24 anos (73% a 27%).
O tucano vence no eleitorado com curso superior: 54% a 46%. Nas demais faixas de escolaridade, o candidato do PT tem taxas de intenção de voto sempre superiores a 60%.
A pesquisa foi feita entre os dias 25 e 27. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.
Em relação ao levantamento anterior do Ibope, divulgado na quarta-feira, Haddad oscilou dois pontos porcentuais para cima, enquanto Serra recuou dois.
Na conta dos votos totais, incluídos os entrevistados que pretendem votar nulo ou em branco, o placar da pesquisa é de 50% para Haddad e 35% para Serra.
O Ibope realizou parte de suas 1.204 entrevistas no dia de ontem, após o último debate da campanha, realizado pela TV Globo na noite de sexta-feira.
O instituto Datafolha também projetou a vitória do petista, em pesquisa divulgada ontem, por 58% a 42%.
O candidato do PT, que chegou atrás de Serra no 1.º turno, liderou a corrida eleitoral em toda a segunda etapa da eleição.
Na primeira pesquisa Ibope, concluída no dia 11 de outubro, ele tinha 12 pontos porcentuais a mais que o tucano nos votos válidos (56% a 44%). A vantagem agora é de 18 pontos.
A geografia do voto paulistano mostra que Haddad terá vitória folgada nas áreas periféricas da cidade e resultado próximo do de Serra nas áreas onde o PT é historicamente mais rejeitado.
Na chamada zona petista, formada pelas áreas onde os candidatos do PT a prefeito, governador e presidente venceram as eleições de 2008 e 2010, Haddad lidera por 72% a 28%. Estão nessa categoria os bairros mais pobres e periféricos da cidade.
Na zona volúvel, onde o PT perdeu ao menos uma das últimas três eleições, o líder também é Haddad: 67% a 33%. E na zona antipetista - central e mais rica -, onde o partido perdeu todas as disputas desde 2008, há um empate técnico: 51% para o tucano e 49% para o petista.
Atacado por pastores por causa de seu envolvimento na elaboração de um kit anti-homofobia quando ocupava o Ministério da Educação, Haddad acabou com vantagem acima de sua média entre os evangélicos: 64% a 36%. No eleitorado católico, ele vence por 58% a 42%.
O petista conquistou sete de cada dez eleitores que, no 1.º turno, votaram em Celso Russomanno (PRB), o terceiro colocado na disputa. Serra ficou com 24% desse contingente. Entre os eleitores de Gabriel Chalita (PMDB), 57% migraram para o candidato do PT, e 43% para o do PSDB (votos válidos).
Na segmentação do eleitorado por idade, Serra alcança o adversário apenas entre os paulistanos com 50 anos ou mais (51% para o tucano e 49% para o petista, o que configura um empate técnico). Haddad abre sua maior vantagem, de 46 pontos porcentuais, entre os mais jovens, com 16 a 24 anos (73% a 27%).
O tucano vence no eleitorado com curso superior: 54% a 46%. Nas demais faixas de escolaridade, o candidato do PT tem taxas de intenção de voto sempre superiores a 60%.
A pesquisa foi feita entre os dias 25 e 27. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.